Software Determinat Causal

R$ 70.00

O conteúdo deste livro assessora o dirigente legal dos procedimentos oftalmológicos na forma de um manual técnico acessível aos seus auxiliares, com o grande diferencial por ter a maior parte do seu conteúdo escrita por prestigiados tecnólogos em oftalmologia, ortoptistas e enfermeiros envolvidos na gestão de equipes de atores na prática oftalmológica, levando em consideração as suas necessidades de comunicação do dia-a-dia.

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Descrição

Introdução

O objetivo deste texto é descrever o software DC de concepção de Sanches e Meireles (2013). Para a construção do software foi utilizado um código computacional desenvolvido a partir da linguagem Microsoft Visual Basic 6.
O software está disponível neste site. Nesta página é apresentado o manual de operação.
O software pode ser instalado em ambiente Microsoft Windows (98, ME, XP, 7 ou 8.x), e poderá ser utilizado apenas em ambiente local (não esta disponível para ambientes corporativos e versão web).

Caso: Centro de Distribuição

Descrição da Empresa:

Para uma compreensão detalhada do software e do seu funcionamento é descrito aqui um caso de aplicação desta ferramenta. O caso “Centro de Distribuição” ocorreu em uma empresa aqui denominada como Centro de Distribuição que se estabeleceu na região de Jundiaí possuindo hoje mais de 40 lojas localizadas em cidades importantes do interior paulista, como Jundiaí, Campinas e outras.

Além de suas lojas físicas, possui uma virtual dentre as mais acessadas do Brasil, com entrega em qualquer região do Brasil. Dentro do estado de São Paulo, a empresa conta com um sistema de entrega expressa que acontece em dois dias.

Oproblema

Na área de logística do Centro de Distribuição observa-se o seguinte problema: baixa capacidade de expedição do Centro de Distribuição.

A empresa desde 2010 tem investido no crescimento no seu negócio de e-Commerce. Para dobrar a capacidade de 2012 para 2013 investiu em tecnologias e equipamentos de automação.
A empresa planeja para o ano de 2014 o incremento de mais 50% da demanda totalizando 12.000 pedidos ao dia. Para direcionar as ações foi criado um projeto de expansão da capacidade de expedição. O desafio desse projeto era entender como atingir essas metas, já que os investimentos que realizados em 2012 levaram a capacidade de entrega de 8.000 pedidos ao dia em 2013.

Para 2014, com um crescimento previsto para 12.000 pedidos ao dia, seriam necessários outros incrementos na operação.

A determinaçãodacausaraizpormeiodoDC

 

 Uma vez reconhecido o problema este foi abordado com a utilização do software DC.
A equipe de seis pessoas responsável pela solução do problema gerou uma lista por meio de brainstoming de 11 potenciais causas que logicamente podiam ser reconhecidas como contribuintes para o principal efeito: Baixa capacidade de expedição do Centro de Distribuição:

  • Baixa automação (esteiras elétricas, carrinhos, etc.)
  • Software WMS (Gestão de Armazenagem) inadequado
  • Ausência de padronização dos processos
  • Baixa qualidade do processo
  • Ausência de Sinergia entre áreas
  • Baixa velocidade da esteira
  • Baixo controle da operação
  • Áreas e processos não integrados
  • Fluxo entre operações desbalanceado
  • Quantidade baixa de operadores
  • Gestão baseada na capacidade individual

 

 Foi decidido pela utilização do software DC, dada a sua facilidade de operação. A janela de abertura do software pode ser vista na figura abaixo:

Na janela de abertura pode-se observar que há cinco abas: as abas Casos, Eventos e Análise são pertinentes a algum caso cadastrado.

A aba Informações, contém a versão do software Professional ou Demo (Demonstração), e-mail para suporte, características do computador que o software está sendo executado: nome do computador, resolução de vídeo, usuário logado, versão do Windows e versão do banco de dados que o software está utilizando. Também é possível configurar o idioma entre três opções: inglês, espanhol ou português.

 Criar um novo Caso, cadastrando o Nome do caso, o objetivo a alcançar ou sintoma indesejado, assim como a quantidade de fatores a serem analisados.

O software em ambas as versões (Profissional e Demo) é fornecido com um caso de exemplo “Laboratório de Exames Clínicos”. Este exemplo ocupa a primeira posição, então foi criado o novo caso na linha 2.
Na linha “Case” o usuário atribui o nome ao estudo para que possa ser referenciado posteriormente. O nome pode ter até 80 caracteres. Na linha “Objetivo a alcançar ou Sintoma indesejado” o usuário expressa o problema que enfrenta ou o objetivo que quer alcançar. O problema ou o desafio pode ser expresso em até 80 caracteres.

Em “Quantidade de fatores” o usuário marca quantos fatores o caso que está sendo registrado tem. A versão Professional suporta até 25 fatores; a versão Demo suporta apenas 7 fatores.

Tela de Cadastro de Casos

 Criar um novo Caso e cadastrar os Eventos a serem analisados utilizando a tela Cadastro de Eventos como mostra a figura abaixo:

Tela de Cadastro de Eventos

 Junto com a equipe, pontuar cada combinação (linha x coluna) e pontuar baseado no grau de relevância.
A comparação é feita considerando os fatores na linha com os da coluna e o usuário apenas necessita colocar o mouse num dos quadrados à direita ou acima da diagonal. Quando esta operação é feita surge uma janela que requer que a comparação seja efetuada e atribui um certo de número de pontos na célula referente à comparação.
É recomendado que a comparação seja efetuada por duas ou três pessoas que conheçam bem o problema. O resultado da comparação de ser por consenso, isto é, as pessoas envolvidas no estudo concordam que a escolha feita(muito menos/menos/de forma igual/mais/muito mais) é a mais adequada.

Tela para comparação

Quando se clica numa célula acima ou à direita da diagonal se abre uma janela que possibilita a comparação entre os dois fatores que se cruzam na célula. Na figura abaixo é feita a comparação entre o fator A (na linha) e o fator B (na coluna).
Quando se escolhe um resultado, um valor (10; 5; 1; 1/5; ou 1/10) é inserido na célula. Estes pesos são típicos da Matriz de Priorização, como mostrados abaixo:

  • muito mais (10);
  • mais (5);
  • de forma igual (1);
  • menos (0.2);
  • muito menos (0.1)

 

Tela de entrada dos valores para análise

 Por meio do botão “Analisar” da figura acima, passa-se a obter os valores normalizados H e V referentes aos totais das linhas e das colunas. Para esta etapa aplicou-se o procedimento de uma típica Matriz de Priorização.

 O resultado da análise é demonstrado na figura abaixo:

Resultado obtido após análise

Foram calculadas, as somas dos ‘pontos das linhas’ e dos ‘pontos das colunas’. Observar que a soma dos pontos das colunas é um procedimento simples, embora não contemplado na Matriz de Priorização.
Fez-se a seguir a normalização desses valores obtendo-se:

  • A normalização H (ou horizontal) correspondendo à normalização dos totais das linhas no intervalo 0-5 ;
  • A normalização V (ou vertical) correspondendo à normalização dos totais das colunas no intervalo 0-5 .

Tanto a normalização V quanto a normalização H são feitas no intervalo [0; 5] utilizando a seguinte fórmula: onde p é o número de pontos, min é o menor valor observado e max o maior valor observado. A normalização segue as recomendações de Dodge (2003).

Por exemplo para o último valor 30,2 temos :

 

 

Desta forma, temos dois grupos de valores: os valores normalizados H correspondentes às somas dos valores dispostos nas linhas e os valores normalizados V correspondentes às somas dos valores dispostos nas colunas.

O valor H pode ser considerado como desdobramento causal, isto é, quanta carga o fator tem para responder (ser responsável) pelo evento em análise (neste caso ‘baixa capacidade de expedição’). Examinando a figura abaixo fica claro que ‘Ausência de Padronização’, ‘Fluxo desbalanceado entre Operações’, e ‘Gestão baseada na Capacidade individual’ destacam-se como fatores predominantemente causais. H é um valor ativo, portanto.

 Calcular o Emach de cada fator. Com os outputs H e V da Matriz de Priorização elabora-se a tabela com o valor Emach para cada fator.

Cálculos do Emach de cada fator

O Emach é uma variável que expressa o sentido e a potência do fator na relação causa-efeito (C-E). Fatores causais são negativos e fatores efeito são positivos como ilustra a figura acima. Quanto maior o Emach do fator mais efeito ele expressa. Os limites de Emach são -1 (causa raiz) e 4, principal sintoma do efeito; a causa raiz é o fator com Emach -1: neste exemplo é ‘Ausência de Padronização nos Processos’.
Ainda na figura acima pode-se observar que é possível escolher uma impressora que esteja instalada e fazer uma impressão para documentar o resultado final.
A empresa que aplicou o sofware DC intensificou a análise, treinamento e padronização de todos os processos de expedição identificando nesse estudo um gap significativo entre a produtividade dos operadores que exerciam a mesma função.
Ao desenvolver o padrão de trabalhos e treinar os operadores obteve incremento de 40% da produtividade do setor. Outros 10% foram obtidos com ações baseadas nos outros principais fatores causais apontados pelo DC.

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